Jorge da Cunha Lima trabalhava no Gabinete da Casa Civil de Carlos Alberto de Carvalho Pinto (1959 a 1963), quando convidou Neil para redigir discursos para o governador. Começava ali uma amizade que perdurou por décadas.
Jorgito era um intelectual refinado, advogado e jornalista e um mestre na arte do savoir faire. Super antenado com todas as manifestações culturais, seu interesse era abrangente, como se verifica nas páginas iniciais do livro Véspera de Aquarius.
Ali ele relaciona nomes de pessoas, de filmes, livros, lugares que moldaram sua personalidade e sua vida. Neil era uma das pessoas mencionadas. Na oficialização (super íntima) de nosso casamento, Jorgito foi o padrinho.
E todo ano, no dia 25 de Dezembro fomos honrados com convites para comparecer à reunião da família e alguns amigos e saborear o inesquecível arroz de pato, marca tradicional do Natal.
Em 1997 Jorgito lançou “Véspera de Aquarius”
que reuniu contos e poemas entremeados por notícias tiradas da imprensa da época, ou como disse o autor, “informações sangrando o contexto”, como esses affiches colocados nos murais da Sorbonne
Posfácio do livro, escrito por Neil
Na reunião em que comemorou 80 anos, Jorgito distribuiu cópias de um poema entre os amigos presentes.
Para Neil escreveu uma dedicatória amorosa…