Antes da internet, no século passado, revistas e jornais dominavam o mundo da comunicação impressa. Em 68, Caetano Veloso, em “Alegria, alegria”, se admirava: “quem lê tantas revistas?” A segmentação era riquíssima – decoração, culinária, carros, e muito mais. No fotojornalismo reinou primeiro “O Cruzeiro”. E, de 1952 até 2000, a “Manchete” foi um sucesso, com tiragens de milhares de exemplares.

Apesar do sucesso, a publicação recebia críticas que a rotulavam como superficial e alienada. A Editora Bloch encomendou uma campanha publicitária para a DPZ.  Em formato igual ao da revista foi criada uma peça que enumerava todas os reparos mais frequentes e a resposta, com matérias e reportagens que demonstravam que a Manchete era muito mais que uma publicação colorida e sem conteúdo.